Cistos Hepáticos - Devo me preocupar?
O que são os cistos hepáticos?
Cistos hepáticos são alterações no interior do fígado caracterizadas pelo acúmulo de líquido. São “bolinhas de água” no interior do fígado, ou cavidades que contém líquido.
Na maioria das vezes são lesões benignas e que foram encontradas em algum exame de imagem (por exemplo ultrassom, tomografia ou ressonância) realizado por outro motivo.
E o que eu preciso fazer se for diagnosticado com um cisto hepático?
A primeira coisa é ficar calmo! A chance de se tratar de um cisto simples é muito grande. E os cistos simples são pequenas cavidades preenchidas por líquido dentro do fígado, completamente benignas, e sem nenhuma necessidade de tratamento invasivo.
Porém é muito importante procurar atendimento especializado para ter certeza do diagnóstico, já que existem outros tipos de cistos hepáticos que não são tão “simples” assim.
Existem doenças hepáticas que também formam cistos, porém que têm alto risco de transformação em câncer de fígado. Além disso, existem até mesmo doenças parasitárias que se manifestam através de cistos hepáticos.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!
Tem algum tipo de cisto hepático e precisa de atendimento especializado? O Dr José Donizeti tem formação especializada na avaliação e no tratamento de doenças do fígado, especialmente naquelas que podem necessitar de tratamento cirúrgico.
Cisto Simples
Os cistos simples são de longe os mais frequentes, presentes em até 18% da população. Eles são mais comuns em mulheres, e geralmente há mais de um cisto.
Sua característica principal é o fato de ser simples, ou seja, sem septos, sem nódulos, sem espessamentos de suas paredes. O ultrassom de abdome é ótimo para o diagnóstico desta patologia. Em casos de dúvida, a ressonância de abdome pode ser utilizada.
Na maioria das vezes, este tipo de cisto não provoca sintoma, e não requer tratamento.
Entretanto, em até 1 em cada 10 pessoas com cistos simples, estes cistos podem crescer e atingir tamanhos grandes o suficiente para provocar sintomas, sendo os principais: dor, empachamento, e náuseas e vômitos pós alimentares.
Nos raros casos em que o cisto simples provoca sintoma, eles podem ser tratados com uma cirurgia minimamente invasiva, por videolaparoscopia, em que se remove parte do cisto, com alto índice de resolução dos sintomas.
É muito importante ser avaliado por um especialista com experiência no manejo destes casos, já que o diagnóstico preciso do tipo de cisto é fundamental. O Dr José Donizeti tem formação internacional em cirurgia de fígado, bem como Doutorado pela USP-SP, e pode te ajudar.
Neoplasia Cística Mucinosa do Fígado
Apesar de a maior parte dos cistos serem simples, benignos, e não necessitarem de nenhum tratamento invasivo, existem alguns outros tipos de cisto hepático que merecem maior preocupação, como por exemplo a neoplasia cística mucinosa do fígado.
Nesta outra doença, mais comum também em mulheres, os cistos costumam ser únicos, tem septos, e podem provocar alterações no sistema biliar, além de se localizarem em um segmento específico do fígado que ajuda a dar a dica para o diagnóstico correto.
Quando se suspeita desta patologia, o tratamento é indicado mesmo na ausência de sintomas, e geralmente requer uma cirurgia maior, com retirada da parte do fígado que contem o cisto.
Por isso é tão importante buscar assistência médica com formação de alto nível e especializada, já que muitas vezes doenças que se manifestam de forma até parecida podem corresponder a diagnósticos totalmente diferentes, com tratamentos também muito distintos.
Sendo assim, busque sempre um profissional capacitado e de confiança.
O dr José Donizeti é cirurgião especializado em cirurgia de fígado, vias biliares e pâncreas, com vasta experiência na área, e formado em instituições de referência internacional.
Cisto Hidático
Existe, ainda, uma forma mais rara de doença hepática cística que se chama cisto hidático, que é provocada por um parasita, o Echinococcus granulosus, um verme que pode habitar o intestino de cães, e que pode ser transmitido para o homem por ingestão acidental dos ovos do parasita.
O parasita acaba, então, se desenvolvendo no fígado do homem, e gera lesões císticas características.
O tratamento requer cirurgia na maior parte das vezes, combinado com remédios anti-parasitários.
A ausência do tratamento apropriado pode gerar complicações sérias, até mesmo ruptura do cisto para a árvore biliar, para a cavidade abdominal, ou até para os pulmões.